domingo, 20 de novembro de 2016

Começa o 2º Paraná Agroecológico!




Nessa segunda feira, dia 21/11, começa o evento, não perca a oportunidade de entrar para um mundo não convencional de modo de produção, comercialização e consumo, venha compreender a evolução da agricultura, um modelo que não agride o meio ambiente e a preserva a saúde humana.

Venha para o mundo da agroecologia!
 
Participe do 2º Paraná Agroecológico e viva esse ambiente amoroso, conviva e troque experiência com pessoas que caminham unidas para uma mudança de rumos da nossa cultura alimentar e produtiva, mulheres e homens que produzem conhecimento em suas áreas de atuação, profissionais e militantes de uma ciência em permanente construção e aperfeiçoamento, pesquisadores e agricultores que lutam por um projeto de humanidade, por uma sociedade que cultive uma relação de respeito com o nosso planeta, com a nossa mãe terra!



Sejam Bem Vindos!
Inscrevam-se Aqui

www.pa2016.com.br

terça-feira, 15 de novembro de 2016

8 motivos para consumir aveia

Que a aveia faz bem para a saúde todo mundo já sabe, mas qual serão os benefícios específicos de seu consumo? Todas as marcas vendidas são iguais? Para responder a essas perguntas, a Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) avaliou a variedade do alimento disponível no mercado.  
As análises foram realizadas com as seguintes marcas: Mãe Terra, Jasmine, Yoki, Nestlé, Quaker, Taeq e Vitao, todas elas descritas como aveia em flocos finos. De acordo com os testes de laboratório, nenhumas delas possuem amido ou elementos “estranhos”. A conclusão é que todas podem ser consumidas sem preocupações. Confira abaixo algumas razões, listadas pela associação, para incluir o alimento nas refeições:  
- Melhora o funcionamento do intestino.  
- Cria uma sensação de saciedade por conter fibras do tipo solúvel.  
- Para quem tem colesterol alto a aveia é uma ótima aliada na redução do LDL, pois suas fibras são solúveis em água e se transformam em um gel que faz com que as gorduras não se depositem nas artérias, ajudando a baixar os níveis de colesterol ruim, prevenindo doenças do coração e também de câncer de intestino.  
- No caso dos diabéticos, esse gel diminui os níveis de absorção da glicose, melhorando os níveis glicêmicos.  
- Faz bem para a pele, por que contém silício e proteínas e agem nas divisões celulares renovando os tecidos.  
- Fortalece os ossos, por ser rica em cálcio.  
- Possui ação anticancerígena, pela ação das betaglucanas, que são componentes das fibras solúveis, protegendo o DNA.  
- Possuem minerais antioxidantes, que são capazes de eliminar os radicais livres.  
Dicas para incluir a aveia nas refeições diárias:  
Café da manhã: acrescente uma colher (sopa) de aveia sobre uma porção de frutas.  
Almoço: adicione duas colheres (sopa) sobre sua porção de salada cozida ou crua ou mesmo sobre alimentos como arroz, feijão, carnes.  
Lanche: coloque uma colher (sopa) de aveia no iogurte magro, no leite ou no suco de frutas.  
Ceia: acrescente duas colheres de sopa ao alimento escolhido para a refeição da noite, de preferência, saladas e sopas de legumes.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

"Alimentos ultra-processados são ruins para as pessoas e para o ambiente"

prato-ecod.jpg
Fonte: EcoDesenvolvimento.org

Exemplo de almoço citado pelo Guia alimentar para a população brasileira, que recomenda uma dieta baseada em alimentos in natura ou minimamente processados 
Foto: Reprodução/"Guia alimentar para a população brasileira"

Para quem deseja uma boa alimentação, não há saída que não envolva a preparação culinária, defende o professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) Carlos Augusto Monteiro, coordenador técnico do novo Guia alimentar para a população brasileira.

“Você não precisa cozinhar a própria comida, alguém pode prepará-la para você, mas ela não pode basicamente ser feita pela indústria de alimentos”, argumenta Monteiro.
Resultado de parceria entre o Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da FSP-USP e o Ministério da Saúde, o guia foi lançado em novembro de 2014, em substituição à edição de 2006. Em vez de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, a publicação sugere como base da alimentação os alimentos frescos – como frutas, carnes, legumes e ovos – ou minimamente processados – como arroz, feijão e frutas secas. Recomenda ainda evitar os alimentos ultra-processados, como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes.
Além de criar uma classificação original para os alimentos com base no grau de processamento, o guia traz informações sobre os impactos ambientais das escolhas alimentares. Fala ainda sobre a importância de um ambiente adequado para as refeições e recomenda que as pessoas comam em boa companhia.
Na época de seu lançamento, o guia teve repercussão discreta na imprensa brasileira, mas despertou atenção nos Estados Unidos, recebendo elogios de renomados especialistas na área de nutrição.
Orientações "notáveis"
Em seu blog Food Politics, Marion Nestle, professora da New York University – que, apesar do sobrenome, não tem nenhuma relação com a multinacional suíça –, afirmou que “as orientações são notáveis pelo fato de serem baseadas em alimentos que os brasileiros de todas as classes sociais comem todos os dias e considerarem as implicações sociais, culturais, econômicas e ambientais das escolhas alimentares”.
Michael Pollan, professor da University of California em Berkeley, e autor de livros como Food Rules: An Eater’s Manual (2010) e In Defense of Food: An Eater’s Manifesto (2008), disse que “as novas diretrizes brasileiras são revolucionárias” por serem “organizadas em torno de comida (e refeições!), não em torno de nutrientes”.
“Os Estados Unidos precisam seguir o exemplo do Brasil: parar de falar sobre nutrientes e começar a falar sobre comida! Este é um documento de referência”, disse o endocrinologista pediátrico Robert Lustig, professor da University of California em San Francisco, conforme reportado pela revista especializada World Nutrition.
Destaque internacional
No mês passado, quando foi divulgada a versão mais atual das diretrizes nutricionais norte-americanas – um calhamaço de 571 páginas recheadas com revisões da literatura científica –, o guia brasileiro voltou a ser destaque nos Estados Unidos. Em uma reportagem no portal Vox, por exemplo, foi apontado como “as melhores diretrizes nutricionais do mundo”.
Em entrevista concedida à Agência Fapesp, o pesquisador contou como foi o processo de levantamento das evidências científicas que dão o embasamento teórico ao guia, redigido por pesquisadores do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP, com a colaboração de especialistas de todo o Brasil.
A grande preocupação, destacou Monteiro, foi criar um instrumento útil para qualquer cidadão e não apenas para os especialistas em nutrição. Além de criar uma classificação original para os alimentos com base no grau de processamento, o guia traz informações sobre os impactos ambientais das escolhas alimentares. Fala ainda sobre a importância de um ambiente adequado para as refeições e recomenda que as pessoas comam em boa companhia.
A seguir, os principais trechos da entrevista com o pesquisador:
Agência Fapesp – Como funciona a nova classificação dos alimentos proposta pelo Guia alimentar para a população brasileira?
Carlos Augusto Monteiro – O entendimento de que alimentos processados podem acarretar problemas para a saúde é antigo, mas impreciso, pois não especifica os tipos de processamento e a natureza dos problemas. Para preencher essa lacuna, nosso núcleo de pesquisa na USP criou uma classificação de alimentos baseada no grau de processamento industrial e que contempla quatro grupos.
No primeiro grupo, que deve ser a base da alimentação, estão os alimentos in natura, como frutas e hortaliças. São adquiridos para consumo sem qualquer alteração após deixarem a natureza. Também estão incluídos no primeiro grupo os alimentos minimamente processados, aqueles que antes de sua aquisição foram submetidos a alterações mínimas, como grãos secos, polidos e empacotados ou moídos na forma de farinhas, cortes de carne resfriados ou congelados e leite pasteurizado.
A segunda categoria corresponde a substâncias extraídas de alimentos in natura ou diretamente da natureza e usadas pelas pessoas em preparações culinárias, como óleos, gorduras, açúcar e sal. Essas substâncias, quando utilizadas, em pequenas quantidades, para temperar e cozinhar alimentos in natura ou minimamente processados, propiciam diversidade e sabor às preparações culinárias, sem comprometer sua composição nutricional.
Os aditivos usados na manufatura de alimentos ultra-processados têm como função prolongar quase indefinidamente a duração dos produtos e torná-los tão ou mais atraentes do que os alimentos verdadeiros.
No terceiro grupo estão os produtos fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar a um alimento in natura ou minimamente processado, como legumes em conserva, frutas em calda, queijos e pães. O consumo desse grupo deve ser limitado a pequenas quantidades, como acompanhamento, e não em substituição a alimentos minimamente processados e preparações culinárias.
A quarta categoria, que deve ser evitada, é a dos alimentos ultra-processados, como refrigerantes, biscoitos e salgadinhos de pacote. Esses produtos são formulações criadas pela moderna indústria de alimentos, com pouco ou nenhum alimento verdadeiro e grandes quantidades de óleo, sal e açúcar, além de muitas outras substâncias.
Essas substâncias são derivadas de constituintes de alimentos ou de outras matérias orgânicas e incluem amidos modificados, isolados de proteínas, soro de leite, gordura hidrogenada e todo o grupo dos aditivos químicos. Os aditivos usados na manufatura de alimentos ultra-processados têm como função prolongar quase indefinidamente a duração dos produtos e torná-los tão ou mais atraentes do que os alimentos verdadeiros.
Agência Fapesp – Por que devemos evitar os alimentos ultra-processados? 
Monteiro – O ultra-processamento permite fazer produtos de muito baixo custo e de grande aceitabilidade, durabilidade e conveniência. Isso é conseguido por meio de processos tecnológicos muito sofisticados e uso de ingredientes relativamente baratos, como açúcar, gorduras, sal e aditivos. Além de ter um perfil nutricional desequilibrado (muito sódio, muito açúcar, muita gordura não saudável), os processos e os ingredientes utilizados no ultra-processamento levam a produtos que confundem o controle natural da fome e saciedade e que, nesta medida, promovem a obesidade.
Primeiro, porque são produtos que contêm grande quantidade de calorias por volume. Segundo, porque, sendo praticamente pré-digeridos e contendo pouca ou nenhuma fibra alimentar, são absorvidos muito rapidamente. Terceiro porque são hiperpalatáveis. De fato, alimentos ultraprocessados são manufaturados para que sejam "irresistíveis" e isso é comumente mencionado na propaganda desses produtos. Por último, há a questão da segurança dos aditivos alimentares.
Agência Fapesp – Os aditivos alimentares não são seguros? 
Monteiro – Embora a indústria só utilize aditivos alimentares legalmente permitidos, as avaliações que geram essas permissões são muito limitadas, não levando em conta efeitos de longo prazo e efeitos de interações entre aditivos. Estudos recentes vêm mostrando, por exemplo, que adoçantes artificiais e emulsificantes, aditivos muito comuns em alimentos ultra-processados, podem alterar a microflora intestinal e destruir a camada de muco que protege o epitélio intestinal, levando ao aumento do risco de colite, obesidade, diabetes e outras doenças crônicas.
Por conta do crescimento exponencial das vendas de alimentos ultra-processados, há centenas de novos aditivos entrando no mercado todos os anos. Mesmo que apenas uma proporção ínfima desses aditivos seja prejudicial à saúde, as consequências para a saúde pública podem ser muito graves. É urgente que haja uma regulação mais criteriosa dos aditivos alimentares.
Agência Fapesp – O guia também aponta desvantagens ambientais do consumo excessivo de alimentos ultra-processados, certo?
Monteiro – O ultra-processamento de alimentos é muito ruim para o ambiente também, pois gera uma grande quantidade de resíduos sólidos e requer maior consumo de água e de energia em comparação aos alimentos minimamente processados. Também representa risco à diversidade de espécies. Como a lógica da indústria é reduzir custos, compram apenas um tipo de laranja, um tipo de milho ou de soja. Quando consumimos diretamente os alimentos, percebemos a diferença entre, por exemplo, variedades de laranjas, de feijões ou de batatas. A cultura culinária garante a perpetuação dessa variedade.
Já quando consumimos formulações industriais feitas com base em substâncias extraídas dos alimentos, não conseguimos notar diferenças. Por exemplo, quando a formulação é feita com base em amido, não há diferença se este amido vem de um ou outro tipo de milho ou mesmo se vem do arroz ou da soja. Dentre os alimentos minimamente processados, o impacto ambiental não é homogêneo e, neste sentido, o guia recomenda que a alimentação esteja baseada em uma variedade de alimentos de origem vegetal, que são os de menor impacto ambiental, e que as carnes vermelhas, em particular, sejam consumidas em pequenas quantidades.
Agência Fapesp – Por que julgaram importante incluir orientações sobre o ambiente onde se come e sobre o comer acompanhado? 
Monteiro – Quando comemos sozinho, é maior a probabilidade de ligar uma televisão ou pegar um jornal para ler. Há estudos que mostram que o comer sem prestar atenção na comida (mindless eating, no idioma inglês) prejudica os sensores naturais que nos indicam que a quantidade do que comemos já é suficiente. Quando se compartilha a refeição com mais pessoas, ampliamos naturalmente a variedade de alimentos, que é essencial para a boa alimentação. E também reduz custo. Se cada um come sozinho, a opção mais econômica pode ser comprar algo pronto e pôr no micro-ondas. Essas orientações não são comuns nos guias alimentares e por isso o guia brasileiro tem atraído tanta atenção.
Agência Fapesp – Como foi o processo de elaboração do guia? 
Monteiro – O processo de elaboração levou três anos e envolveu uma interação contínua e profícua entre os técnicos do Ministério da Saúde e os pesquisadores do nosso núcleo na USP. Ao longo deste processo, pudemos contar com a colaboração de muitos especialistas em áreas como nutrição, antropologia, epidemiologia, ciência de alimentos e jornalismo. Caprichamos muito na comunicação, pois a ideia era alcançar diretamente as pessoas. Essa é outra característica que faz esse guia ser diferente dos demais. Ele não é feito para profissionais de saúde, mas para todas as pessoas.
Já o guia brasileiro deixa claro que é preciso evitar todo o tipo de alimento ultra-processado e, para tanto, não se pode abrir mão da preparação caseira dos alimentos.
Claro que profissionais de saúde, em particular nutricionistas, serão fundamentais na disseminação do conteúdo do guia, mas a premissa que adotamos foi a de que as pessoas precisam aumentar sua autonomia no que se refere à escolha dos alimentos. O processo de construção do guia foi muito rico, envolvendo oficinas com a participação de especialistas de todo o Brasil, associações profissionais, associações de defesa dos consumidores, organizações não governamentais, além de uma consulta pública da qual emergiram mais de 3 mil comentários e sugestões, que foram intensamente utilizados na versão final do guia publicada pelo Ministério da Saúde.
Agência Fapesp – Como foi a contribuição da Fapesp para a elaboração do guia? 
Monteiro – Muito importante. Por exemplo, nosso principal especialista em antropologia foi o canadense Jean Claude Moubarac, que veio ao Brasil com uma Bolsa de pós-doutorado da Fapesp. Como parte do projeto de doutorado de Maria Laura da Costa Louzada, avaliamos o impacto do consumo de alimentos ultra-processados sobre a qualidade da dieta brasileira em macro e micronutrientes e os resultados dessa avaliação foram fundamentais para orientar as principais recomendações do guia.
A colaboração de Carla Adriano Martins, outra bolsista de doutorado da Fapesp foi essencial em outro componente inovador do guia brasileiro: basear as recomendações em refeições reais efetivamente praticadas pela população brasileira, utilizando fotografias do desjejum, almoço e jantar dessa população. Durante a fase final de elaboração do guia, a Fapesp ainda concedeu uma bolsa de pós-doutorado à colombiana Diana Celmira Parra Perez, interessada em levar para o seu país a experiência brasileira.
Agência Fapesp – O guia brasileiro tem sido apontado por jornalistas e especialistas norte-americanos como um exemplo. O que ele tem de diferente em relação ao guia recentemente lançado nos Estados Unidos? 
Monteiro – O guia norte-americano em vigência, que é de 2010, dá grande valor, ou às vezes valor exclusivo, às evidências científicas obtidas por ensaios clínicos totalmente controlados, como se faz quando as autoridades de saúde devem fazer recomendações sobre novos medicamentos, novas vacinas ou novas modalidades de técnicas cirúrgicas. Quando se faz isso com a comida, é preciso reduzir a alimentação aos nutrientes individuais que dela fazem parte, como proteínas, ferro, vitaminas, fibras.
carlos augusto monteiro, professor da faculdade de sa�e p�lica da usp e coordenador t�nico do guia alimentar para a popula��o brasileira (foto: arquivo pessoal)Vou exagerar para que fique mais claro. Quando o guia alimentar dos Estados Unidos orienta o consumo de uma certa quantidade de um determinado alimento é porque este consumo propicia uma certa quantidade de um determinado nutriente que se mostrou protetor de uma determinada doença em vários ensaios clínicos controlados. O problema é que este enfoque restringe muito as dimensões da alimentação e os mecanismos que a relacionam à saúde. A relação, por exemplo, entre alimentação e obesidade envolve o conteúdo de gordura na alimentação, mas também o de fibras, a densidade energética do alimento, o sabor, a textura, a atenção no comer etc.
As dimensões culturais, sociais e ambientais da alimentação, que direta ou indiretamente também influenciam a saúde são esquecidas. A nova proposta do guia americano, recentemente colocada em consulta pública, traz vários avanços e admite que as dimensões culturais, sociais e ambientais da alimentação devem ser levadas em conta nas escolhas alimentares. Mas ainda não é um instrumento que seja útil para as pessoas em geral. Da forma como foi elaborado, fica restrito a estudiosos da nutrição, que terão de fazer a transmissão e a tradução do conhecimento. Já o guia brasileiro pretende informar as pessoas diretamente.
Agência Fapesp – A pirâmide alimentar foi definitivamente abolida? 
Monteiro – A pirâmide já havia sido abolida na versão do guia norte-americano de 2010, que apresentava um modelo de prato ideal, com um quarto ocupado por frutas, um quarto por hortaliças, um quarto por grãos e o quarto final por alimentos fontes de proteína, como feijões, carne, peixes e ovos, além de um copo de leite ao lado do prato. O problema é que 60% das calorias consumidas pelos norte-americanos correspondem a produtos ultra-processados e não há uma orientação clara sobre o consumo desses alimentos.
A questão do processamento dos alimentos acaba ficando escamoteada no guia americano. Quando ele recomenda o consumo de grãos, admite o consumo de produtos ultra-processados como "cereais matinais", muitas vezes contendo mais açúcar do que qualquer cereal. Mesmo quando o guia americano refere a preferência por cereais integrais, ele acaba admitindo biscoitos feitos com farinha integral misturada a açúcar, gordura hidrogenada e outras substâncias e aditivos.
Já o guia brasileiro deixa claro que é preciso evitar todo o tipo de alimento ultra-processado e, para tanto, não se pode abrir mão da preparação caseira dos alimentos. Afinal, alimentos ultra-processados são feitos para substituir preparações culinárias. Felizmente, no Brasil, diferentemente dos Estados Unidos, a maior parte das pessoas ainda se alimenta de alimentos minimamente processados e preparações culinárias feitas com esses alimentos. E o guia brasileiro quer contribuir para que isso não se modifique.
Agência Fapesp – A dieta da população brasileira caminha no sentido de se parecer com a da população norte-americana? 
Monteiro – Estamos em um momento de transição. Nossos estudos populacionais sobre a dieta brasileira mostram que em 2009 a proporção de alimentos ultra-processados consumidos no Brasil correspondia a 28% do total de calorias. Em 2003 era 23% e nos anos 1980 era menos do que 20%. Esse consumo está crescendo muito, mas ainda hoje 70% das calorias que o brasileiro consome vêm de alimentos minimamente processados e de preparações culinárias.
O México, um dos países com maiores taxas de obesidade e de diabetes de todo o mundo, começou no ano passado a taxar todas as bebidas adoçadas e todos os snacks com alto teor de açúcar e gordura.
Ainda estamos “do lado de cá” e por isso o guia alimentar é muito importante. É importante levar informação, pois muitas pessoas não têm ideia das implicações de suas escolhas alimentares. Talvez saibam em parte, no que se refere ao impacto sobre a saúde. O guia mostra porque o consumo de alimentos ultra-processados é ruim também para a sociedade, para o ambiente e para a biodiversidade. Mas sabemos que não basta apenas informar a população.
O guia deixa clara a importância de políticas públicas que amparem as escolhas alimentares saudáveis, como a taxação e o controle da publicidade dos produtos ultra-processados. Mas essas medidas só vão ser aprovadas quando houver demanda da sociedade.
Agência Fapesp – Que tipo de políticas públicas seriam necessárias? 
Monteiro – A primeira delas seria regular o marketing dos alimentos ultra-processados. No Brasil, o fator que mais faz aumentar o consumo desses produtos nem é tanto o preço, pois o custo da caloria que vem dos alimentos ultraprocessados ainda é maior do que a caloria de um alimento in natura e das preparações culinárias.
Na Inglaterra, por exemplo, é o oposto e por isso lá quem cozinha é a elite. No Brasil, o principal responsável pela ampliação no consumo de ultra-processados é o marketing sofisticado, que é muito caro, mas muito eficiente e ao alcance das empresas transnacionais que dominam o lucrativo mercado dos ultra-processados. Essas empresas investem, como a indústria do cigarro fez no passado, de forma a glamorizar o alimento ultraprocessado e as redes de fast-food. O alvo principal é o jovem. O jovem que não participa desse consumo sente-se mal, inferior. Vários países estão regulando o marketing de ultra-processados: França, Suécia, Canadá. Se o alimento tem muito açúcar, muito sal ou muita gordura, não pode anunciar, sobretudo para criança e para adolescente.
A segunda questão é a da oferta. São necessárias políticas para garantir o acesso, políticas de abastecimento, e o Brasil está fazendo bastante coisa nessa área, mas pode fazer mais. A alimentação escolar de qualidade e baseada em alimentos minimamente processados é um dos destaques mais festejados da política brasileira de alimentação e nutrição.
O terceiro fator é a política fiscal. É preciso taxar sobretudo alguns alimentos ultra-processados. Esse tipo de política funciona e reduz o consumo. O México, um dos países com maiores taxas de obesidade e de diabetes de todo o mundo, começou no ano passado a taxar todas as bebidas adoçadas e todos os snacks com alto teor de açúcar e gordura.
Outro ponto possível é oferecer algum tipo de subsídio para alimentos naturais mais caros, como hortaliças. Talvez melhor ainda seja reforçar o apoio aos pequenos agricultores, dar assistência técnica. É importantíssimo proteger a agricultura familiar, pois é ela que produz a nossa comida e, nessa área, as políticas públicas brasileiras são também muito elogiadas.
(Por Karina Toledo, da Agência Fapesp)

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

No Domingo pela Manhã - Dia 13 de Novembro - Participe da Feira OrganaMix - A Naturinga estará lá com os Alimentos Orgânicos e Agroecológicos! No Shopping Maringá Park!


Fonte:
 Facebook: Maringá Park - 
Como a primeira foi um sucesso, vem aí as próximas edições da Feira OrganaMix no Maringá Park   As próximas edições serão nos dias 13/11 e 11/12 das 8h ás 11h no 1º piso do shopping. Venham conferir  #maringapark #shopping #vocefazpartedissotudo#feiraorganamix



A Naturinga "Consumo Consciente e Comércio Justo de Alimentos Agroecológicos" participa ofertando os Alimentos Orgânicos da Feira OrganaMix do Shoping Maringá Park! Foi um sucesso! Confira as fotos! 
No dia 13 de Novembro - Domingo - das 8h às 11h acontece a segunda edição da Feira OrganaMix ! 



Venha cuidar da sua Saúde, após a caminhada no Parque do Ingá, dê um pulinho no térreo do Miranga Park e adquira o seu alimento saudável, livre de agroquímicos ou de transgênicos e colabore com o Movimento de Consumo Consciente e de Comércio Justo e Solidário dos Alimentos Orgânicos e Agroecológicos




Adquira também os produtos orgânicos e Agroecológicos na loja virtual da Naturinga! www.naturinga.com.br
Clique na Imagem e Abra a Nossa Loja Virtual! 
 







Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável

Objetivos Globais da ONU

Preâmbulo
Esta Agenda é um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade. Ela também busca fortalecer a paz universal com mais liberdade. Reconhecemos que a erradicação da pobreza em todas as suas formas e dimensões, incluindo a pobreza extrema, é o maior desafio global e um requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável.
Todos os países e todas as partes interessadas, atuando em parceria colaborativa, implementarão este plano. Estamos decididos a libertar a raça humana da tirania da pobreza e da penúria e a curar e proteger o nosso planeta. Estamos determinados a tomar as medidas ousadas e transformadoras que são urgentemente necessárias para direcionar o mundo para um caminho sustentável e resiliente. Ao embarcarmos nesta jornada coletiva, comprometemo-nos que ninguém seja deixado para trás.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas que estamos anunciando hoje demonstram a escala e a ambição desta nova Agenda universal. Eles se constroem sobre o legado dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e concluirão o que estes não conseguiram alcançar. Eles buscam concretizar os direitos humanos de todos e alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres e meninas. Eles são integrados e indivisíveis, e equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a econômica, a social e a ambiental.
Os Objetivos e metas estimularão a ação para os próximos 15 anos em áreas de importância crucial para a humanidade e para o planeta:
Pessoas
Estamos determinados a acabar com a pobreza e a fome, em todas as suas formas e dimensões, e garantir que todos os seres humanos possam realizar o seu potencial em dignidade e igualdade, em um ambiente saudável.
Planeta
Estamos determinados a proteger o planeta da degradação, sobretudo por meio do consumo e da produção sustentáveis, da gestão sustentável dos seus recursos naturais e tomando medidas urgentes sobre a mudança climática, para que ele possa suportar as necessidades das gerações presentes e futuras.
Prosperidade
Estamos determinados a assegurar que todos os seres humanos possam desfrutar de uma vida próspera e de plena realização pessoal, e que o progresso econômico, social e tecnológico ocorra em harmonia com a natureza.
Paz
Estamos determinados a promover sociedades pacíficas, justas e inclusivas que estão livres do medo e da violência. Não pode haver desenvolvimento sustentável sem paz e não há paz sem desenvolvimento sustentável.
Parceria
Estamos determinados a mobilizar os meios necessários para implementar esta Agenda por meio de uma Parceria Global para o Desenvolvimento Sustentável revitalizada, com base num espírito de solidariedade global reforçada, concentrada em especial nas necessidades dos mais pobres e mais vulneráveis e com a participação de todos os países, todas as partes interessadas e todas as pessoas.
Os vínculos e a natureza integrada dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são de importância crucial para assegurar que o propósito da nova Agenda seja realizado. Se realizarmos as nossas ambições em toda a extensão da Agenda, a vida de todos será profundamente melhorada e nosso mundo será transformado para melhor. 
Acesse o documento final da agenda pós-2015 ao lado ou acesse no formato PDF em português (clique aqui) e em inglês (clique aqui).
Acesse os objetivos globais clicando sobre cada um deles:

17 OBJETIVOS PARA TRANSFORMAR NOSSO MUNDO

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU
Momento de ação global para as pessoas e o planeta
O ano de 2015 apresentou uma oportunidade histórica e sem precedentes para reunir os países e a população global e decidir sobre novos caminhos, melhorando a vida das pessoas em todos os lugares.
Essas decisões determinarão o curso global de ação para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos, proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas.
Em 2015, os países tiveram a oportunidade de adotar a nova agenda de desenvolvimento sustentável e chegar a um acordo global sobre a mudança climática.
As ações tomadas em 2015 resultaram nos novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que se baseiam nos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Acesse aqui a Agenda 2030 na íntegra, com o documento final adotado na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015.
Acesse aqui a Agenda 2030 na íntegra, com o documento final adotado na Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015.
As Nações Unidas trabalharam junto aos governos, sociedade civil e outros parceiros para aproveitar o impulso gerado pelos ODM e levar à frente uma agenda de desenvolvimento pós-2015 ambiciosa.
A redução da pobreza é um dos eixos da agenda de desenvolvimento pós-2015. Crianças na favela de Kallayanpur, uma das favelas urbanas em Daca, Bangladesh. Foto: ONU/Kibae Park
A redução da pobreza é um dos eixos da agenda de desenvolvimento pós-2015. Crianças na favela de Kallayanpur, uma das favelas urbanas em Daca, Bangladesh. Foto: ONU/Kibae Park

Rumo à agenda de desenvolvimento sustentável

Garantir uma vida com dignidade – 2015 foi o ano no qual os países se adaptaram e adotaram uma nova agenda de desenvolvimento que se baseou nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
Os ODM foram estabelecidos no ano 2000 e incluem oito objetivos de combate à pobreza a ser alcançados até o final de 2015. Desde então, progressos significativos foram realizados:
  • A pobreza global continua diminuindo;
  • Mais crianças do que nunca estão frequentando a escola primária;
  • Mortes infantis caíram drasticamente;
  • O acesso a água potável expandiu significativamente;
  • As metas de investimento para combater a malária, a aids e a tuberculose salvaram milhões de pessoas.
Os ODM fizeram uma verdadeira diferença na vida das pessoas, e esse progresso pode ser expandindo na maioria dos países com forte liderança e responsabilidade. Saiba mais sobre os progressos em cada área visitando pnud.org.br/ODM

Tira suas dúvidas

Conheça a cartilha do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com perguntas e respostas sobre os Objetivos Globais. A publicação destaca a importância da participação de toda a sociedade para o cumprimento da Agenda 2030. Clique aqui ou na imagem acima para acessar a cartilha!
Conheça a cartilha do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) com perguntas e respostas sobre os Objetivos Globais. A publicação destaca a importância da participação de toda a sociedade para o cumprimento da Agenda 2030. Clique aqui ou na imagem acima para acessar a cartilha!

Apresentação da Naturinga!

A “Associação de Produção e Consumo Consciente e Comércio Justo e Solidário de Alimentos Orgânicos e Agroecológicos – Naturinga.”

Quem Somos?
·         Somos uma Associação de produção e serviços que articula a produção agrícola familiar de base ecológica com o consumo consciente e responsável, aumentando a disponibilidade, oferta e variedade de alimentos saudáveis com preço acessível. 

     A Naturinga é uma Associação de Agricultores e Consumidores que fazem a comercialização direta, sem intermediários, da produção de alimentos orgânicos e agroecológicos na região Norte e Noroeste do Paraná. E representa na região o Circuito da Rede Ecovida.


  Promove o Consumo Consciente e o Comércio Justo e tem por objetivo constituir junto aos associados e colaboradores uma REDE DE CONSUMO CONSCIENTE que possibilita a aquisição de produtos saudáveis e sem agrotóxicos de origem dos trabalhadores rurais que tem no seu trabalho na produção de alimentos o seu meio de vida, valoriza-se a produção familiar autogestionária promovendo a Economia Solidária!

O Que Fazemos?
·         Os integrantes da Associação de Produção e Consumo Consciente e Comércio Justo e Solidário- Naturingá estão dedicados à “compra em comum” de artigos para seus associados, admitindo qualquer pessoa que queira se associar. Este tipo de associação funciona com a participação coletiva dos associados tanto na gestão como na aquisição dos produtos e alimentos. A aquisição de produtos neste formato (circuitos curtos de comercialização) foge a regra do consumo convencional realizado em redes de supermercados ou mercearias e estabelece dentro do seu círculo o vínculo direto com o produtor, valorizando assim o seu trabalho e integrando o campo com a cidade.
·         Trabalhamos com o comércio justo de alimentos orgânicos e agroecológicos, por meio do apoio, geração de renda e fomento da agricultura em base ecológica junto aos produtores de nossa região e com a venda direta para a comunidade, além de fornecimento para restaurantes, serviços de Coffe Braek e Almoços Agroecológicos, participação, organização e gestão colaborativa de feiras e eventos e outras atividades formativas e de educação para o consumo!
·         Atuamos com ferramentas pedagógicas e comunicativas para difundir os conceitos da Agroecologia, Economia Solidária e Segurança Alimentar em busca de uma comunidade socialmente justa, ecologicamente sustentável e economicamente viável.
·         Os produtos orgânicos oferecidos são elaborados com alimentos in natura produzidos por agricultores familiares e por assentados da reforma agrária e produtos processados vindos dos quatro cantos do país.
·         Trabalhamos com os produtores no planejamento da produção para que os alimentos colhidos estejam fresquinhos e sejam imediatamente comercializados por todas as vias de distribuição que desenvolvemos.

Conforme o seu estatuto a NATURINGA tem por Finalidades:
·         I - Promoção da prática da Agricultura Orgânica e da Agroecologia em toda a sua plenitude e abrangência respeitando e aplicando as Leis, Decretos, Normas e Instruções Normativas que dirigem as atividades da agricultura orgânica, da agroecologia e do meio ambiente, bem como desenvolvendo suas próprias Normas da produção orgânica;
·         II – Promoção e capacitação de produtores familiar e se não familiares organizados em grupo ou isolados voltados à produção de Agricultura Orgânica, ou qualquer outro sistema que busque a produção agrícola em equilíbrio com a natureza, através de projetos, programas e atividades subsidiados por organismos públicos ou privados, ou de competência e recursos próprios;
·         III - Assessoramentos, Prestação de Serviços Consultivos e Transferência de conhecimentos Agroecológicos e de Produção em Agricultura Orgânica, ou qualquer outro sistema que busque a produção agrícola em equilíbrio com a natureza para Associados e não Associados, assim como a Consumidores, Distribuidores, Atacadistas e Comerciantes;
·         IV - Promoção dos valores do produto orgânico à população e a facilitação de abertura de canais e caminhos para comercialização permanente ou temporária de produto aos consumidores;
·      V - Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;
·         VI - Promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;
·         VII - Experimentação, não lucrativa de novos modelos sócios produtivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, trabalho e crédito;
·         VIII - Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades fins.

O Que é o Consumo Consciente?
·         Quanto ao Consumo Consciente, destaca-se a importância de estarmos preparados para consumir somente o necessário que precisamos a viver e de forma sustentável, assim abandonando os excessos diários de consumo exagerado. Com o crescimento desenfreado do consumo industrializado, acabamos por comprar produtos que não sabemos a origem e se estão envolvidos com exploração humana ou ambiental.
·         Por isso, a proposta da organização do Consumo Consciente nasce como uma alternativa aos alimentos do mercado convencional e que causam efeitos negativos à saúde humana e no meio ambiente pela utilização de agroquímicos, busca-se, portanto, o acesso a uma alimentação saudável e que proteja o meio ambiente.

Quem Pode Participar?
·         A participação é aberta a toda a população que desejar contribuir para tornar viável a organização coletiva para melhorar o acesso aos alimentos e ao mesmo tempo contribuir com os agricultores familiares que optam por produzir de forma sustentável.

Como nos Organizamos?
·         A formalização da associação vem de um longo processo de muitos anos de amadurecimento e discussão de uma rede de parceiros que juntos fazem a organização da Rede Solidária de Consumo Consciente e Comércio Justo e Solidário do Noroeste do Paraná.

·         A nossa Rede é formada por cidadãos conscientes e por agricultores da região, organizados ou não em empreendimentos (Associações ou Cooperativas) de forma coletiva e solidária ou individual. São 150 famílias que produzem em base ecológica na região. Também somos originários da ação da Universidade Estadual de Maringá pelo Núcleo de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável que também é um Centro Vocacional Tecnológico e do Mestrado Profissional em Agroecologia.
·         Temos o apoio e a participação de diversas entidades sociais e sindicais que se mobilizam em torno da proposta de ação como um movimento social e cultural em torno proposta de uma sociedade mais justa que se organize pelos princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Busca inspirar a sociedade a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada voltada para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação. 
Como acessar os produtos da Naturingá?
·         A Naturingá também acessa os produtos que integram a Rede Ecovida e demais produtos da produção orgânica nacional, sempre com um critério em praticar um valor mínimo para cobrir apenas os custos operacionais, sem o objetivo de lucro ou sobre preços!
·         Visite nossa loja virtual (www.naturinga.com.br) e conheça nossas opções de produtos onde é possível montar a sua própria cesta, (Enviando os Produtos para o Carrinho) para a retirada ou recebimento a cada 15 dias! Os pedidos são recebidos de terça à segunda feira e as cestas são disponibilizadas para retirada ou entrega na sexta feira  das 13h30 às 18h00. O endereço para as retiradas é Av. Colombo, 5790,  Bloco 115. Universidade Estadual de Maringá.
·         *Todos os itens da cesta são orgânicos ou Agroecológicos (Conversão)