domingo, 9 de dezembro de 2018

Batata Doce é a chave para o fim da gastrite, refluxo, azia, e até mesmo úlceras!

Com toda a certeza, você já conheceu pessoas que têm o seu dia a dia afetado por sofrerem de sérios problemas estomacais, como úlceras ou gastrite.
Porém, existe um alimento que consegue eliminar todos esses distúrbios: a batata doce!

É só juntar esse ingrediente com 600 ml de água filtrada para resolver qualquer incômodo no estômago.
Como tratar de problemas estomacais através da batata-doce:
1 – Tire a casca da batata e ponha-a juntamente com um bocadinho de água numa tigela: desse jeito, a batata nunca ficará escura;
2 – Ponha a batata e os 600 ml de água num liquidificador e, depois, recorra a um pano para coar o preparado;
3- Você deverá ficar com uma mistura idêntica a essa que apresentamos na imagem seguinte. A parte escura corresponde ao líquido. Já a parte branca é o polvilho;
4. Jogue o líquido fora, ficando somente com o polvilho;
5. Ponha tudo o que restou numa área que não esteja molhada;
6. Assim que o preparado ficar seco, dissolva uma colher de polvilho de batata em 200 ml de água e misture tudo muito bem;
7. Beba – deve ingerir um copo assim que acordar, antes do café da manhã, outro, antes do almoço, e outro, antes do jantar.

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Estudo Mostra Relação entre Alimentos Orgânicos e a Redução do Câncer

SAÚDE

Sintomas, prevenção e tratamentos para uma vida melhor

Roni Caryn Rabin
Do New York Times
03/11/2018 09h38

As pessoas que compram alimentos orgânicos geralmente estão convencidas de que eles são melhores para a saúde e estão dispostas a pagar mais caro por isso. Até hoje, no entanto, não havia evidências dos benefícios de comer alimentos orgânicos. 

Agora, um novo estudo francês que acompanhou 70 mil adultos, a maioria deles do sexo feminino, durante cinco anos, relatou que os consumidores mais frequentes de alimentos orgânicos tinham 25 por cento menos cânceres do que aqueles que nunca comiam orgânicos. Os que ingeriam mais frutas, verduras, laticínios, carne e outros alimentos orgânicos tiveram uma queda particularmente acentuada na incidência de linfomas e uma redução significativa nos casos de câncer de mama na pós-menopausa. 

A magnitude da proteção surpreendeu os autores do estudo. "Esperávamos encontrar uma redução, mas esse resultado é muito mais significativo", afirmou Julia Baudry, principal autora do estudo e pesquisadora do Centro de Pesquisa em Epidemiologia e Estatística Sorbonne Paris Cité, do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França. Ela afirmou que o estudo não prova que a alimentação orgânica causa uma redução nos cânceres, mas sugere fortemente que "uma dieta com base orgânica pode contribuir para reduzir o risco de câncer". 

O estudo, publicado na recentemente na JAMA Internal Medicine, foi pago inteiramente por fundos públicos e governamentais.

Especialistas em nutrição da Universidade de Harvard, que escreveram um comentário acompanhando o estudo, expressaram cautela, no entanto, criticando a falha dos pesquisadores em testar os níveis de resíduos de pesticidas nos participantes, a fim de validar a quantidade dessa exposição. Eles pediram mais estudos de longo prazo financiados pelo governo para confirmar os resultados.

"Do ponto de vista prático, os resultados ainda são preliminares e não são suficientes para alterar as recomendações dietéticas sobre a prevenção do câncer", disse o doutor Frank B. Hu, autor do comentário e presidente do departamento de nutrição da Escola de Saúde Pública T.H. Chan de Harvard.

Ele explicou que, se a ideia é prevenir o câncer, é mais importante para os americanos simplesmente comer mais frutas e vegetais, mesmo que o produto não seja orgânico. A Sociedade Americana de Câncer recomenda fazer uma dieta saudável com muitas frutas e vegetais, grãos integrais em vez de refinados e quantidades limitadas de carne vermelha, carne processada e açúcares.

Hu pediu que órgãos governamentais como os Institutos Nacionais de Saúde e o Departamento de Agricultura financiassem pesquisas para avaliar os efeitos de uma dieta orgânica, dizendo que há "razões científicas suficientemente fortes e uma grande necessidade do ponto de vista da saúde pública".

O único estudo além desse de grandes proporções que perguntou aos participantes sobre o consumo de alimentos orgânicos com referência ao câncer foi uma pesquisa britânica de 2014.

Embora tenha encontrado um risco significativamente menor de linfoma não-Hodgkin entre mulheres que disseram que, em geral ou sempre, comiam alimentos orgânicos, também encontrou uma taxa maior de câncer de mama nos consumidores orgânicos – e nenhuma redução geral no risco de câncer.

Os autores desse estudo, conhecido como Million Women, disseram na época que mulheres mais ricas e mais instruídas, tinham maior probabilidade de comprar alimentos orgânicos, mas também possuíam fatores de risco que aumentam a probabilidade de ter câncer de mama, como menos filhos e maior consumo de álcool.

O mercado de alimentos orgânicos cresceu nos últimos anos, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. As vendas de comidas orgânicas aumentaram para US$45,2 bilhões no ano passado nos Estados Unidos, de acordo com uma pesquisa de 2018 da Associação Comercial Orgânica.

Para que os alimentos sejam certificados como orgânicos pelo Departamento de Agricultura, devem ser cultivados sem o uso da maioria dos fertilizantes e pesticidas sintéticos e não podem conter organismos geneticamente modificados. A carne precisa ser produzida criando animais alimentados com produtos orgânicos, sem o uso de hormônios ou antibióticos. Esses itens agora representam 5,5 por cento de todos os alimentos vendidos em lojas de varejo, de acordo com o grupo de comércio orgânico.

Um representante da Aliança para a Alimentação e Agricultura, grupo que procura acalmar as preocupações do público sobre os pesticidas, disse que os consumidores não devem se preocupar com os riscos de ter câncer por consumir frutas e vegetais cultivados convencionalmente. 

"Décadas de estudos nutricionais revisados amplamente e conduzidos usando produtos cultivados de modo convencional mostraram que ter uma dieta rica em frutas e vegetais previne doenças como o câncer e leva a uma vida mais longa", disse Teresa Thorne, diretora executiva da Aliança, por e-mail.

Para o estudo recente, os pesquisadores recrutaram 68.946 voluntários que tinham 44 anos, em média, quando o estudo começou. A grande maioria, 78 por cento, era formada por mulheres.

Os participantes forneceram informações detalhadas sobre a frequência com que consumiram 16 tipos diferentes de orgânicos. Os pesquisadores perguntaram sobre uma ampla gama de alimentos, incluindo frutas, vegetais, laticínios e produtos de soja, carne, peixe e ovos, assim como grãos e legumes, pão e cereais, farinha, óleos e condimentos, vinho, café e chás, biscoitos, chocolate, açúcar e até mesmo suplementos dietéticos.

Os voluntários do estudo forneceram três registros de 24 horas de sua ingestão, incluindo o tamanho das porções, durante um período de duas semanas.

A informação era muito mais detalhada do que a fornecida pelos participantes do estudo britânico Million Women, que responderam a uma única pergunta sobre a frequência com que se alimentavam com orgânicos.

Os participantes do estudo francês também forneceram informações sobre seu estado geral de saúde, sua ocupação, educação, renda e outros detalhes, como se tinham ou não o hábito de fumar. 

Como as pessoas que comem alimentos orgânicos tendem a ser mais conscientes da saúde e podem se beneficiar de outros comportamentos saudáveis, e também tendem a ter rendimentos mais altos e mais anos de educação do que aqueles que não comem orgânicos, os pesquisadores fizeram ajustes para explicar as diferenças nessas características, bem como fatores como atividade física, tabagismo, consumo de álcool, histórico familiar de câncer e peso.

Mesmo após esses ajustes, os consumidores mais frequentes de alimentos orgânicos apresentaram 76 por cento menos ocorrências de linfomas, 86 por cento menos de linfomas não Hodgkin e 34 por cento de redução dos cânceres de mama que se desenvolvem após a menopausa.

As reduções nos linfomas podem não ser tão surpreendentes. Estudos epidemiológicos têm encontrado consistentemente maior incidência de alguns linfomas entre pessoas como agricultores e trabalhadores rurais que estão expostos a certos pesticidas por causa do trabalho que realizam.

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer classificou dois pesticidas comumente usados na agricultura – o malatião e o diazinon –, bem como o herbicida glifosato como prováveis carcinógenos humanos e ligou os três produtos ao linfoma não-Hodgkin

Uma razão pela qual uma dieta orgânica pode reduzir o risco de câncer de mama é que muitos pesticidas causam desequilíbrios endócrinos e imitam a função estrogênica, e os hormônios desempenham um papel causal na doença.
FONTE:

O que são Alimentos Orgânicos?


Os alimentos orgânicos são aqueles cultivados em solos férteis e equilibrados, sem adição de agrotóxicos, fertilizantes químicos ou modificações genéticas no seu processo de produção, armazenamento e comercialização. Por serem obtidos de maneira natural, são mais enriquecidos de nutrientes. São mais saborosos e mais nutritivos; Não são transgênicos; São melhores para o meio ambiente; Evitam problemas de saúde originados pelo consumo de substâncias químicas tóxicas; Preservam a fertilidade do solo, a qualidade da água, a vida silvestre, assim como os demais recursos naturais; Respeitam as leis da natureza e as diferentes épocas de safra, bem como os direitos de seus trabalhadores. Os alimentos orgânicos aumentam a vitalidade, disposição e resistência de quem os consomem. Consequentemente, crescem também, a expectativa e a qualidade de vida.


O que acontece quando você compra produtos orgânicos
1) Sua comida é mais gostosa. Esta é a simples razão pela qual muitos dos famosos chefs procuram produtos orgânicos.
2) As substâncias químicas ficam fora de seu prato " Produzido organicamente" significa produzido sem pesticidas, herbicidas ou fungicidas tóxicos ou fertilizantes artificiais que danificam o solo. Um relatório da Academia Americana de Ciências, de 1987, calculou em 1 milhão e 400 mil os novos casos de câncer provocados por pesticidas.
3) Você protege as futuras gerações Um relatório recente do Environmental Group (Grupo de Trabalho Ambiental) diz: " Quando uma criança completa um ano de idade, já recebeu a dose máxima aceitável para uma vida inteira de oito pesticidas que provocam câncer". As crianças são as mais vulneráveis.
4) Você protege a qualidade da água Somos compostos por 2/3 de água.Pesticidas infiltram nos lençóis freáticos e córregos de água. A Agência de Proteção Ambiental Americana calcula que os pesticidas, alguns deles causadores de câncer, já poluem metade da água potável dos EUA.
5) Você refaz bons solos Revertemos a perda anual de bilhões de toneladas de terra boa. Na América do Norte, agricultores orgânicos usam compostos e cobertura verde para tornar o solo vivo e saudável novamente. Isso traz de volta o sabor do alimento.
6) Você gasta menos, com melhor nutrição Um estudo preliminar dos " Doctor´s Data" (Dados Médicos) de Chicago indica que frutas e hortaliças orgânicas contém 2,5 vezes mais minerais que o alimento produzido artificialmente.
7) Você paga o verdadeiro custo da comida O alimento orgânico é, na realidade, a forma mais barata de comida. Um alface convencional parece custar R$1,99, mas não se esqueça os custos ambientais e médicos. O escritor Gary Null diz: " Se você somar o real custo ambiental e social de um pé de alface, ele pode vir a custar de 2 a 3 dólares.
8) Você ajuda o pequeno agricultor, O trabalhador rural precisa ser preservado, não o alimento. Comprar o produto orgânico ajuda a acabar com o envenenamento por pesticidas de cerca de um milhão de agricultores por ano, no mundo inteiro, e ajuda a manter as pequenas propriedades.
9) Você ajuda a restaurar a biodiversidade, Fazendas orgânicas criam ecossistemas fortes equilibrados e culturas mistas, em vez de monoculturas, que são mais sensíveis a pragas. Apesar do uso de pesticidas ter aumentado, as perdas por causa de insetos estão cada vez maiores.
10) Você reduz o aquecimento global e economiza energia. O solo tratado com substâncias químicas libera uma quantidade enorme de gás carbônico, gás metano e óxido nitroso, segundo Lovins, do Instituto das Montanhas Rochosas. A agricultura e administração florestal sustentáveis podem eliminar 25% do aquecimento global. Atualmente, mais energia é consumida para produzir fertilizantes artificiais do que para plantar e colher todas as safras.

Fonte: site planeta orgânico.com, ministério da agricultura, www.agricultura.gov.br

terça-feira, 16 de outubro de 2018

O Dia Mundial da Alimentação é comemorado no dia 16 de outubro.


A FAO, a cada ano, comemora a fundação da Organização em 1945. 
Os eventos são organizados em mais de 150 países, tornando-se um dos dias mais celebrados no calendário da ONU. 
O objetivo destes eventos é conscientizar a ação global para aqueles que sofrem com a fome e a necessidade de garantir a segurança alimentar e dietas nutritivas para todos. 



A NATURINGA ORGÂNICOS promove a conscientização por uma 
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL - ORGÂNICA - SEM AGROTÓXICOS! 




         TEMOS A MAIOR VARIEDADE DE ALIMENTOS ORGÂNICOS DE MARINGÁ

Faça a sua encomenda dos 
ALIMENTOS ORGÂNICOS E AGROECOLÓGICOS. 
A Próxima entrega e/ou retirada será na Sexta Feira dia 26/10. 



12 DOENÇAS QUE PODEM SER CAUSADAS POR AGROTÓXICOS

O BRASIL É O PAÍS QUE MAIS UTILIZA AGROTÓXICOS NO MUNDO E O REFLEXO DESSA POSIÇÃO ESTÁ NA SAÚDE DO CONSUMIDOR
Frutas e hortaliças (Foto: ThinkStockPhotos)








 De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Brasil ocupa o 7º lugar no ranking de países que mais aplicam pesticidas por hectare de terra cultivada. No volume total, o Ministério do Meio Ambiente informa que ocupamos a 1º posição. 
 O uso excessivo de produtos químicos na agricultura reflete diretamente na saúde do consumidor. O nutrólogo e especialista em medicina esportiva Dr. Flávio Madruga lista 12 doenças que podem ser causadas por agrotóxicos.
1. Câncer
O consumo contínuo e em excesso de agrotóxicos pode causar câncer, sendo os mais comuns de mama, cerebral, pulmonar e de próstata.
2. Infertilidade
Os componentes tóxicos presentes nos pesticidas podem afetar a taxa de fertilidade de homens e mulheres, e também alterar a qualidade do espermatozóides.
3. TDAH
Pesquisas afirmam que o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade está relacionado com a exposição ou inalação de agrotóxicos e outros químicos.
4. Espectro autista
O espectro autista pode ter diversas causas e uma delas tem relação com os hábitos alimentares da criança. O glifosato é um tipo de agrotóxico que é considerado como o principal causador de autismo nos Estados Unidos, de acordo com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
5. Doenças nos rins 
O corpo humano absorve e filtra tudo o que ingerimos. Nesse processo, os agrotóxicos podem afetar diretamente os rins, destruindo os tecidos renais.
6. Danos ao fígado
O fígado é também pode ser bastante afetado pela absorção dos agrotóxicos que afetam as funções celulares do orgão e podem causar diferente doenças hepáticas que, em sua maioria, têm sintomas silenciosos.
7. Alzheimer
Alguns agrotóxicos que podem atuar na morte de células cerebrais, que é a principal causa do Alzheimer.
8. Depressão
A depressão também pode ser causada pelo contato e ingestão de agrotóxicos que se espalham pelo sistema nervoso e diminuem a produção de serotonina.
9. Malformação de feto
Os agrotóxicos podem causar malformação fetal, anencefalia e até mesmo o aborto.
10. Hipotireoidismo
O hipotireoidismo está relacionado com o consumo de alimentos contaminados por agrotóxicos e é o principal causador da obesidade.
11. Alergias 
Por serem venenos, o organismo pode ter reações indesejadas aos pesticidas. Muitas vezes, não sabemos ao certo quais são as causas de todas as alergias do nosso corpo e os agrotóxicos podem ser a resposta.
12. Doenças cardíacas
O glifosato, um dos agrotóxicos mais utilizados, é considerado um agente causador de doenças do coração. Ele causa uma disfunção que posteriormente pode evoluir para falência do coração.
 POR CASA E JARDIM ONLINE

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Sergipe recebe o Primeiro Intercâmbio em Ecogastronomia para jovens rurais promovido pelo Slow Food Brasil junto ao Fundo Internacional do Desenvolvimento Agrário (FIDA)



Slow Food Brasil: Sergipe recebe o Primeiro Intercâmbio em Ecogastronomia para jovens rurais promovido pelo Slow Food Brasil junto ao Fundo Internacional do Desenvolvimento Agrário (FIDA)

Link to Textos e Notícias - Slow Food Brasil

Posted: 13 Sep 2018 08:14 AM PDT

Crédito: Imburanatec
Jovens rurais dos estados de Sergipe, Bahia, Ceará, Paraíba e Piauí, beneficiários dos projetos FIDA, se reuniram no mês de julho para o Primeiro Intercâmbio em Ecogastronomia segundo a metodologia Slow Food. O Território do Baixo São Francisco, com uma rica diversidade sociocultural, que agrega agricultores familiares, assentamentos de Reforma Agrária, comunidades quilombolas, pescadores artesanais e concentra 28% das populações tradicionais do estado, acolheu os 30 jovens durante quatro dias de atividades.

As dinâmicas passaram por municípios como Ilha das Flores, Brejo Grande e Neópolis e foram divididas em parte teórica e prática, totalizando 32 horas de aprendizados. A primeira metade foi dedicada aos princípios e à filosofia do movimento Slow Food e contou com um primeiro momento institucional com representantes dos órgãos apoiadores do Intercâmbio que discutiram temas como agricultura familiar, desenvolvimento local, soberania alimentar e políticas públicas voltadas às comunidades tradicionais quilombolas. Em um segundo momento, foi proposta uma oficina sobre ecogastronomia onde foi apresentado aos jovens conceitos importantes que possibilitaram um entendimento maior sobre o território e a biodiversidade do semiárido.
No segundo dia, os participantes seguiram para visitas às três comunidades, onde conheceram marisqueiras, pescadores artesanais e quilombolas. Podendo assim entrar em contato a realidade local, o contexto em que os habitantes estão inseridos, como trabalham com os produtos e quais são as principais ameaças ao seu modo de vida.

Crédito: Imburanatec
A parte prática do intercâmbio aconteceu nos dois dias seguintes dentro de uma cozinha profissional em Aracajú. Nesse momento os jovens puderam entender aspectos técnicos e organizacionais, além de perceberem a função do alimento também como oportunidade profissional.

Dois temas importantes à região, terra e água, foram escolhidos para direcionar as criações dentro da cozinha - que se tornarão um livro de receitas eternizando os aprendizados. Com o apoio dos chefs locais Timóteo Domingos, Seichele Barboza e Leila Carreiro, o tema terra colocou em pauta as longas estiagens sofridas pelo semiárido nordestino e todas as suas consequências. Como estratégia para a valorização da biodiversidade dos territórios, foram usados nas receitas ingredientes como a galinha de capoeira, o cambuí, a pimenta aroeira, os cactos, a macaxeira e outros produtos. Já o tema água, teve grande impacto nos jovens ao tratar da fragilidade do Rio São Francisco e tentou ligar campo e cidade através da seleção de ingredientes como a ostra e o sururu da comunidade Brejões dos Negros, e o camarão e o siri catado da comunidade Resina, que foram pescados no dia anterior durante a visita ao local, aproximando ainda mais os jovens dos ingredientes. A água também foi pauta fora da cozinha, com depoimentos nas rodas de conversa e uma peça teatral apresentada pelos jovens da comunidade Resina.
A facilitadora do Slow Food região Nordeste, Revecca Tapie, apontou a importância da troca de conhecimentos que os jovens tiveram nos dias de intercâmbio, o contato com os produtos do semiárido e como melhor aproveitá-los, além da necessidade de replicar a rica experiência em outras realidades.
O primeiro intercâmbio em Ecogastronomia para jovens rurais promovido pelo FIDA por meio do Programa SEMEAR Internacional contou com o apoio do IICA (Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura). A ação foi fruto de um diálogo entre o Programa e a Associação Slow Food Brasil, que através da gestão de conhecimentos no campo, identificaram a importância do tema da Ecogastronomia como ferramenta de trocas de sabores e saberes, fomentando a identidade, biodiversidade local e incentivando novas alternativas de geração de renda aos jovens rurais.

sábado, 30 de junho de 2018

SAÚDE

Couve deixa cérebro 11 anos mais jovem, limpa o fígado e tem mais outros benefícios



BRENT HOFACKER / SHUTTERSTOCK

A couve pode gerar muitos benefícios para a saúde, benefícios esses que atuam em praticamente todas as áreas do corpo, inclusive no cérebro. De acordo com a nutricionista Talitta Maciel, do Espaço Reeducação Alimentar, as verduras verdes possuem vitamina E, antioxidante e neutralizador dos radicais livres, propriedade importantíssima para a saúde do cérebro, uma vez que previne de doenças e envelhecimento precoce.

Benefícios da couve

Saúde cerebral

Um estudo realizado na Universidade Rush, nos Estados Unidos, vai de encontro com a constatação da médica ao concluir que uma única porção de folhas verdes escuras por dia pode rejuvenescer o cérebro. Os testes realizados como metodologia para o estudo demonstraram que, em média, os participantes que comeram com frequência os vegetais verdes escuros folhosos tiveram declínio mental 11 anos mais tarde que quem dispensava esses alimentos.
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Ajuda a emagrecer

Para além da saúde cerebral, a couve também possui outras propriedades que angariam benefícios para o corpo. O alimento está no ranking dos que mais ajudam a emagrecer, não é pra menos que é indispensável nos sucos verde. Ter fibras, antioxidantes e baixo teor calórico são as qualidades que fazem da couve uma ótima opção para a dieta. Ela promove saciedade, ajuda o intestino a funcionar bem e promove uma limpeza detox no corpo para ajudar na eliminação e evitar o acúmulo de gordura.

Combate doenças

As vitaminas E, K e C e os minerais cálcio, magnésio, fósforo, selênio e ferro, presentes na couve-manteiga, fazem com que esse vegetal se torne uma importante arma para auxiliar na prevenção de doenças como o câncer, crônico-degenerativas, auxiliar no trânsito intestinal e no combate a úlceras gástricas e anemia.

Couve

sábado, 2 de junho de 2018

A CHIA E O EFEITO TIRA FOME

"A porção diária recomendada é de 25 gramas, o equivalente a uma colher de sobremesa", diz a nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional. Caso você passe um pouco dessa recomendação, não há grandes problemas, mas é importante não exagerar e manter sempre a dieta equilibrada, pois a chia é um tanto calórica - são 164 calorias por porção da semente. Confira tudo o que essa colherzinha diária pode fazer pela sua saúde! 

Mais cálcio que o leite

Mais ferro que o espinafre

espinafre - foto Getty Images

Proteínas para os músculos

Carrega magnésio

Vitamina A para os olhos

Potássio contra câimbras

Vitaminas do Complexo B

Antioxidantes contra radicais livres

Manganês extra

Cheia de zinco

pele saudável - foto Getty Images

Rica em cobre

comendo - Foto Getty Images





semente de chia é rica em fibras tanto solúveis quanto insolúveis. A nutricionista Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, conta que essas fibras ajudam a regular o trânsito intestinal, evitando ou tratando a prisão de ventre, por exemplo. Enquanto a aveia possui 9,1g de fibras a cada 100g do grão, a chia tem 13,6g de fibra. "Ela também proporciona mais saciedade, pois em contato com líquido no interior do estômago forma uma espécie de 'gel' que dilata o estômago, ajudando também no emagrecimento", explica.

Ômega-3, o amigo do coração

coração - foto Getty Images
É, sem dúvida, o carro-chefe nutricional da chia. A porção de semente de chia tem nada menos que 400% da nossa necessidade diária de ômega-3. É claro que quando pensamos em ômega-3, logo nos lembramos de peixes, principalmente o salmão, que é muito rico desse nutriente. Porém, de acordo com as nutricionistas, 100 gramas da semente de chia têm oito vezes mais ômega-3 que um pedaço médio de salmão.

De acordo com a nutricionista Roseli Rossi, esta gordura do bem é responsável por afastar de perto as doenças cardiovasculares. Ela reduz a formação de coágulos sanguíneos e arritmias, diminui o colesterol circulante no sangue e também aumenta a sensibilidade à insulina. "Além disso, o ômega-3 ajuda na regulação da pressão dos vasos sanguíneos uma vez que aumenta a fluidez sanguínea, evitando assim, o aumento da pressão arterial", completa a nutricionista.
Além de todos esses benefícios, o ômega-3 é importante para fortalecer o sistema neurológico, além de evitar depressão e aumentar a absorção de nutrientes.
FONTE: http://www.minhavida.com.br/alimentacao/galerias/14115-13-motivos-para-consumir-chia-a-semente-da-vez

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Os orgânicos são mais ricos



Ser livre de agrotóxicos não é a única vantagem desses alimentos. Surgem indícios de que também oferecem mais substâncias protetoras

Você certamente faria a alegria do seu nutricionista, do seu médico e da sua própria saúde se acrescentasse duas porções extras de frutas, verduras ou legumes ao dia a dia. Pois, segundo pesquisadores da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, a gente ganharia o equivalente a isso se simplesmente trocasse os alimentos convencionais por sua versão orgânica. Pelo menos em termos de antioxidantes, moléculas famosas por proteger nossas células dos pés à cabeça. Os especialistas descobriram que esses ingredientes apareciam numa quantidade de 19 a 69% maior nas safras produzidas sem pesticidas. E olha que suaram para chegar a esses números: nada menos que 343 estudos foram vasculhados.
“Além de abrangente, essa revisão é mais criteriosa do que pesquisas anteriores”, contextualiza a química Sônia Stertz, doutora em tecnologia de alimentos da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Para ela, os achados fazem total sentido e são consequência justamente da ausência de agrotóxicos e fertilizantes nitrogenados no cultivo orgânico. “Nessa situação, as plantas ativam seu próprio mecanismo de defesa o tempo todo”, esclarece. É aí que a produção de antioxidantes dispara. Afinal, na falta dos defensivos agrícolas, são eles os elementos recrutados pelo vegetal para afastar pragas, insetos e outros agressores.
“Como essas substâncias são fabricadas com o intuito de proteger a planta, costumam se concentrar na casca”, conta a nutricionista Ana Luísa Kremer Faller, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela diz isso com conhecimento de causa. Há alguns anos, a professora investigou os teores de compostos fenólicos, classe expressiva de antioxidantes, em 12 alimentos, tanto na versão convencional como na orgânica. “As frutas e hortaliças livres de agrotóxicos eram, em 80% dos casos, mais ricas nessas substâncias”, revela.
Ana Luísa pondera que é difícil cravar quão mais rico um orgânico é em relação a um produto cultivado com pesticidas. “É que uma série de fatores influencia nesse aspecto.” Ela se refere a forma de cultivo, temperatura, tipo e qualidade do solo. “Mas, no geral, os orgânicos tendem, sim, a apresentar teores mais elevados de antioxidantes“, diz. E essa é uma vantagem que o nosso organismo sabiamente comemora. “Esses componentes naturais combatem os radicais livres e, por isso, seu consumo está associado a um risco reduzido de doenças cardiovasculares e degenerativas, além de algumas formas de câncer”, ensina Sônia.
Se no campo dos antioxidantes as evidências de superioridade dos orgânicos parecem inquestionáveis, a história permanece nebulosa no quesito vitaminas e minerais. “Alguns dados não mostram diferença, outros indicam que os orgânicos são melhores. Mas o importante é que nenhum estudo até agora apontou que eles têm menos nutrientes”, diz a agrônoma Ronessa Bartolomeu de Souza, da área de Solos e Nutrição de Plantas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a Embrapa. De novo, as condições de plantio e clima pesam muito nessa conta.
Pelo menos em um trabalho conduzido pela química Sônia, da UFPR, os orgânicos saíram vitoriosos. Para ter ideia, o morango isento de pesticidas tinha quantidades extras de ferro (342% a mais), fósforo (63%), magnésio (183%), potássio (80%) e fibras (26%). A batata, outro destaque no mesmo trabalho, apresentou maiores doses de selênio (33%), ferro (54%), fósforo (36%), cálcio (17%) e fibras (21%). O agrião, a cenoura e a couve-flor também fizeram bonito.

Para ninguém botar defeito

Os especialistas ouvidos por SAÚDE são unânimes ao afirmar que as pessoas deveriam priorizar os orgânicos pelo simples motivo de não carregarem agrotóxicos. “Esses produtos utilizados no Brasil são superagressivos. Muitos estão até proibidos em outros países”, alerta a nutricionista Danielle Fontes, mestre pela Universidade de São Paulo. E tem um complicador aí: o mau uso. Ana Luísa, da UFRJ, lembra que vira e mexe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisa algumas culturas e detecta quantidades exorbitantes de pesticidas. Fora que, não raro, um agroquímico indicado somente para determinado alimento é encontrado em outro. “No final das contas, tomamos uma sopinha de substâncias químicas”, resume a professora.
Como ingerimos um pouco todos os dias, é quase impossível mensurar o real impacto dessa mistureba no surgimento de doenças. Mas as perspectivas assustam. Sônia conta que, em trabalhadores que lidam diretamente com esses produtos, há relatos de lesões na pele, danos ao fígado e aos rins, complicações respiratórias, problemas neurológicos e reprodutivos, desregulação hormonal e até câncer. “A dose diária aceitável de agrotóxicos deveria ser zero”, afirma Ronessa.
Pena que o preço da comida sem defensivos afaste muitas vezes o consumidor. Para encontrar valores mais amigáveis, Ana Luísa sugere fugir de redes de supermercados. “Prefira ir às feiras”, diz. Caso não dê para comprar os alimentos da família inteira na versão orgânica, a nutricionista pede para privilegiar as crianças. “Estudos revelam que os efeitos dos agrotóxicos nelas são até dez vezes mais intensos do que em adultos”, concorda Sônia. Outro conselho: procure os relatórios da Anvisa para checar as variedades mais carregadas de pesticidas – e, com a lista em mente, priorize os orgânicos para a despensa. Mora em condomínio? Uma alternativa legal é incentivar as hortas comunitárias, até porque algumas espécies são fáceis de manipular. O que não dá é para continuar envenenando o próprio corpo.
FONTE: REVISTA

Orgânico não é só vegetal

Produtos de origem animal, como carne, leite e ovos, também podem receber o selo de orgânico. “O bovino, por exemplo, não recebe antibióticos, hormônios, quimioterápicos e ureia”, ensina Cecília Mendes, engenheira de alimentos da empresa Korin. Além disso, a ração dos animais é livre de agrotóxicos e eles não vivem em confinamento. Ou seja, seu bem-estar é levado em conta. “O resultado é que os orgânicos são minimamente processados, sem ingredientes artificiais, conservantes ou irradiação, o que mantém sua integridade e qualidade”, defende Cecília.

Onde os orgânicos arrasam

Os antioxidantes encontrados em maior número em comparação com alimentos convencionais
 Ácidos fenólicos
Quanto a mais: 19%
Onde achar: café, frutas cítricas, maçã, brócolis e pera
 Flavanonas
Quanto a mais: 69%
Onde achar: frutas cítricas, salsinha, cebola e alho
 Estilbenos
Quanto a mais: 28%
Onde achar: uva, vinho e outros alimentos roxos
 Flavonas
Quanto a mais: 26%
Onde achar: salsinha, cebola e orégano
 Flavonóis
Quanto a mais: 50%
Onde achar: chás, cacau e café
 Antocianinas
Quanto a mais: 51%
Onde achar: berinjela, morango, uva, cebola roxa e mirtilo